terça-feira, 4 de agosto de 2009

Número de óbitos de casos supeitos aumenta em Rio Grande

O número de casos de suspeita da gripe A (H1N1) tem crescido em Rio Grande. Até o momento, seis pessoas morreram com a suspeita, uma vez que o resultado dos exames ainda não foi entregue.
A cidade é polo da região, e recebe pacientes de localidades como Santa Vitória do Palmar, local de origem do último óbito. Ontem, uma mulher de 45 anos morreu em Rio Grande com suspeita da gripe após ter sido transferida.Depois de registrar tal número alarmante de mortes por possível decorrência da gripe A (H1N1), a Prefeitura Municipal de Rio Grande resolveu ampliar o atendimento em quatro postos de saúde da cidade. Além disso, pretende reorganizar as visitas em hospitais. Até a tarde desta terça-feira, o Município registrava 15 casos suspeitos, dois pacientes isolados, quatro transferidos para os quartos e três que permaneciam na UTI da Santa Casa, e o Hospital Universitário um paciente na UTI, além de quatro isolados.
Na tentativa de combater o alastramento do número de casos suspeitos da gripe A em Rio Grande, a Secretaria Municipal de Saúde recomendou a suspensão de atividades as quais reúnam grande número de pessoas, como medida de prevenção contra a gripe A. A ideia é evitar aglomerações e a circulação de pessoas de um lugar para outro. Também recomendou a suspensão de procedimentos eletivos, como cirurgias sem urgência, para não ocupar leitos que podem vir a ser necessários para internação em decorrência desta gripe.
Um Comitê Central foi formado ainda para monitorar semanalmente as ações e acompanhar os casos suspeitos.

Abaixo, algumas informações que esclarecem e combatem a gripe A (H1N1):
- O vírus em uma maçaneta ou superfície lisa pode durar até 10 horas;

- O álcool em gel mata o vírus e deve ser usado para lavar as mãos;

- O contágio dá-se pela umidade (mucosa do nariz, boca e olhos), já que o vírus não alcança mais de um metro de distância. A via aérea não é a forma de contágio mais eficiente;

- Evitar passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca contribui para diminuir o contágio. Lavar as mãos mais de dez vezes por dia;

- O período de incubação do vírus dura em média de cinco a sete dias, e os sintomas aparecem quase imediatamente;

- O vírus não é mortal. O que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, a pneumonia;

- Familiares de pessoas que faleceram podem ser portadores e formar uma rede de transmissão;

- A água de tanques ou caixas de água não transmite o vírus, porque contém químicos e está clorada;

- O vírus pode ser encontrado no ambiente quando um portador espirra ou tosse, deixando o vírus em superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, ou sempre que houver umidade. Uma vez que o ambiente não está esterelizado, recomenda-se extrema higiene das mãos;

- Pessoas asmáticas estão mais propensas ao vírus. Mas ao se tratar de um novo germe, todos são igualmente suscetíveis;

- O vírus encontra-se em uma população entre 20 e 50 anos;

- A máscara para cobrir a boca de boa qualidade pode até amenizar ocontágio. No entanto, quando não se está doente o vírus, pelo seu tamanho, atravessa, criando na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral. A máscara deve ser usada apenas pela pessoa infectada, evitando novos contágios;

- O vírus pode ser combatido pelo sol, por mais de cinco dias no meio ambiente, pelo sabão, os antivirais e álcool em gel;

- Nos hospitais, para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus, é feito o isolamento. não há nenhum risco de contágio.