quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dê carinho, doe amor

Muitas crianças e adolescentes residem nos abrigos do Rio Grande e têm poucas chances de
serem adotados. No entanto, a comunidade pode ajudar a reverter este quadro, através de um programa que oportuniza o contato direto com os internos.O Apadrinhamento Afetivo é uma forma de confortar muitas crianças e jovens. É função do padrinho ou da madrinha doar carinho, acompanhar o rendimento escolar do apadrinhado, visitar em dias especiais, além de outras ações que beneficiam os pequenos moradores dos abrigos, os quais costumam sobrar na fila de adoção por não se enquadrarem no perfil procurado pelos pretendentes. Sem esperança, saem dos abrigos aos 18 anos sem ter com quem contar. Mas através do apadrinhamento afetivo, recebem cuidados os quais dificilmente teriam acesso.Em Rio Grande, o lançamento da quinta edição do programa Apadrinhamento Afetivo será realizado no dia 15 de abril, às 19h, na Câmara Municipal. As inscrições estarão abertas do dia 16 de abril até o dia 29 de maio.
Para ser padrinho ou madrinha é necessário respeitar os critérios do programa que são: ter
idade mínima de 18 anos (respeitando a diferença de 16 anos entre padrinho e afilhado,
conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA); apresentar a
documentação solicitada; não estar cadastrado no Juizado da Infância e da Juventude para
adoção; passar pela entrevista preliminar com um psicólogo; receber visita domiciliar e
participar das oficinas de preparação para o programa.Os interessados devem telefonar para 3231-1859 e agendar a entrevista para fazer o cadastro,
ou comparecer na sala do Rede Família, situada na rua Marechal Floriano, 5 – 2º piso (entrada
pela Alm. Barroso), no horário das 13h30min até as 17h. O projeto permite que crianças e adolescentes que hoje são "filhos do Estado" e crescem em abrigos, tenham referenciais de vida além dos profissionais que com eles convivem.