quarta-feira, 15 de julho de 2009

RG prepara-se para implantar o programa Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, pretende atingir o número de um milhões de unidades habitacionais construídas para famílias de baixa e média renda. Rio Grande será apenas um dentre os vários municípios brasileiros contemplados pelo projeto. Mas o que parece atender apenas a uma parcela da população é de suma importância para minimizar o déficit habitacional de uma cidade.
Particularmente, Rio Grande tem muito o que comemorar, pois trata-se de uma oportunidade ímpar e que deve ser muito bem aproveitada pela administração municipal. Hoje, quase quatro meses após o anúncio oficial do programa pelo governo federal, foi comunicado que o primeiro edital contendo as áreas disponíveis será publicado. Espera-se que a Prefeitura Municipaol não aceite projetos de unidades habitacionais populares de baixa qualidade, como as construídas às famílias do bairro Cidade de Águeda que ainda sofrem com a infraestrtutura precária tanto da residência quanto urbana. Além disso, garantir complexos habitacionais é indispensável devido ao momento de desenvolvimento econômico pelo qual passa o Município.
Mas não só o Executivo está buscando alternativas. O Movimento Nacional de Luta pela Moradia também está trabalhando para a construção de casas populares. Em contato com o Patrimônio da União (PU), o movimento está tratando da liberação de um antigo terreno estação ferroviária, localizado no bairro Junção.
Mas por enquanto, a comunidade precisa aguardar pela elaboração e aprovação dos projetos, que necessitam do aval da Caixa Econômica Federal (CEF) para dar início ao cadastro de famílias interessadas.O governo federal deverá em breve anunciar o número de habitações com que cada cidade será contemplada.
Pela primeira vez o brasileiro terá acesso a casa própria contando com um subsídio de R$17 mil, pagando apenas 10% do seu salário durante dez anos. O programa Minha Casa, Minha Vida oportuniza ainda outras vantagens, lembrando dos que porventura ficarem desempregados após a compra, ou que tiveram queda na renda familiar. O mais importante é garantir casas populares de qualidade e ainda preparar a cidade frente às novas demandas geradas pelo polo naval e outros investimentos ligados ao porto e ao Distrito Industrial. Assim, a cidade toda ganha, oportunizando investimentos públicos em outras áreas que requerem atenção especial como a saúde e a educação.