domingo, 24 de maio de 2009

Seap contribui para sucesso do 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul e Antártica

Durante três dias, a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) foi sede de debates, estudos e apresentação de pesquisas e projetos sobre as regiões da Amazônia Azul e Antártica.
Este foi o primeiro evento realizado no país cujo foco específico foi oportunizar o encontro de pesquisadores diretamente ligados às áreas, com os responsáveis em desenvolver políticas públicas as quais atendam as necessidades da comunidade como um todo.
Durante a mesa final - que contou com a presença de representantes dos ministérios da Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, CNPq e Secretaria Especial da Pesca (Seap), ligada à Presidência da República - foram abordadas as perspectivas de trabalhos e injeção de recursos, a fim de colocar em prática projetos e pesquisas desenvolvidas pelas comunidades acadêmicas de todo o País.
A Seap, grande apoiadora e patrocinadora do seminário, recebrá em um mês as diretrizes apontadas pelo relatório final. O objetivo é traçar metas para o futuro e o desenvolvimento sustentável do mar e da região antártica. É preciso investir no conhecimento, pois foi assim que a Seapestá executando uma gestão correta para a aquicultura e a pesca no Brasil. As parcerias com as universidades são fundamentais para o bom desenvolvimento das atividades em questão. Para tanto, o governo federal contribuiu com mais de R$ 100 mil para a promoção deste fórum, o qual contou com a participação de mais de 40 pesquisadores, professores, acadêmicos e autoridades ligadas a estes dois importantes recursos naturais.
A incorporação da pesca nas atividades previstas para o estudo da Amazônia Azul e da Antártica se faz necessária, pois o desenvolvimento deste setor econômico está diretamente ligado ao aprofundamento do conhecimento e da sustentabilidade da costa oceânica e das águas continentais. A aplicação de recursos é decorrência dos trabalhos desenvolvidos, atendendo às necessidades da comunidade em geral.Entre as propostas da Seap para o desenvolvimento sustentável do setor da pesca e da aquicultura, está o debate para a criação da Embrapa da Aquicultura e Pesca, da implantação de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET's) relacionados ao setor, do repasse de recursos para o resgate de diversas comunidades pesqueiras de todo o Brasil, além do apoio a projetos como o da psicultura marinha e da produção para o consumo humano de anchoíta. O importante é garantir o retorno à população dos projetos que recebem recursos governamentais, a fim de garantir uma cadeia produtiva sustentável do ponto de vista ambiental, econômico e social.
Na ocasião, fiz uma provocação aos pesquisadores de demais representantes da comunidade acadêmica, solicitando que sejam relatadam os tipos de embarcações necessárias para estudos, cursos de extensão e pesquisa, assim como os equipamentos e recursos. A falta de navios de pequeno e grande portes para estes fins, foi uma das necessidades apontadas pelo pré-relatório do 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul e Antártica.